segunda-feira, junho 15, 2009

Suspiros de um dinossauro

Proféticas foram as palavras de meu caro amigo HAVOC e aqui as transcrevo:

...Enquanto ele ia embora e eu recolhia as coisas do café, percebi que o sol tinha apenas feito uma aparição na manhã; nuvens negras encobriam o céu, e, na direção para onde o dinossauro ia, já estava trovejando ao longe. Ciente de que ele ia encontrar muitas dificuldades em seu caminho...”

O que me chateia (muito mais que incomoda) é porque sempre que eu consigo superar um obstáculo surge outro logo em seguida e me atira ao solo.

Fico me perguntando o que diabos ando eu fazendo de errado ou simplesmente não estou fazendo.

E então me lembro das palavras da Velha (que por sua vez foi “apenas” mais uma manifestação da Voz a recordar-me o que de certa maneira sempre soube) e ironicamente percebo que tudo o que fiz para evitar/contornar (e porque não ludibriar?) certos eventos inevitavelmente ocorreu e está ocorrendo... Contudo, porque prossigo sentindo-me um intruso em meu próprio destino?

Provavelmente o problema não tem relação alguma com a “Missão”, com a “Guerra Fria” em seu infindável Invisible Front, muito menos com a maldita presunção e arrogância dos hermanos ou as 22 provas na próxima terça...

Certo talvez estivesse aquele pobre sujeito no Empório e com quem fui tremendamente grosseiro...

Devo admitir que algumas constatações são por demais ásperas, mesmo após... deixe para lá... Minhas mais sinceras desculpas.

Pois nem mesmo o fato de já ter muito tempo de que eu não faça mais a menor idéia do porque eu continuo... ah, como algo pode fazer tanta falta e subitamente tão pouco sentido?

O que me devora calmamente é a ausência dela, a falta da sua sabedoria e parcimônia. A sensação de alivio e identificação em seu alento cálido. Sua simples presença.

Ausência essa pela qual respondo agora e que reage em sentido oposto e direção contrária. Sempre retornando.

Na distância e no tempo eu te ocultei da minha própria visão, para não mais tornar a experimentar uma perda que julguei inadmissível, sem perceber que nada de relevante de mim se quedaria após tamanha estupidez...

Coisas da condição humana, não é mesmo Peter?

Things To Remember

(Peter Murphy)


Thing to Remember when writing figures of speech and sound

The Power of poetry comes from the ability to defy logic

Defy Logic Often

Use a metaphor and tell us that your lover is the sky.


Tell us that your lover is the sky.


When you do that

We won't believe you,

We won't believe you

Because saying so makes no sense

But we'll see a meaning.


We'll see a meaning

The other thing is the ability to be remembered.


Love Anything.


Love Anything


Wasted

I cut myself down

Cut myself down

Wasted

Now Breaking Free

Breaking Free

It's no longer me


Understand where you came from


Floating

I'm facing me down

Prostrate to the ground


Understand


Prostrate to the ground

Mystery

Rain down on my life

down on my life


Maybe there is nothing to say


Breathing

The future is gone

The strain of the past


Sometimes nothing often means;

The beauty of the human experience


Healing

Rain down on my life

Down on my life

Wasted

Now breaking free

Breaking free

It's no longer me


Love Anything


Use a metaphor and tell us that your lover is the sky

Love Anything.


Love Anything


Love Anything


Use a metaphor and tell us that your lover is the sky


Sometimes


Sometimes nothing often means

the beauty of the human experience,


These things are to be remembered


To be remembered

(A propósito, como eu detesto Monitoração Ambiental e seus diabólicos modelos matemáticos de dispersão atmosférica! Se eu gostasse desta porcaria teria me formado em Meteorologia!)






Nenhum comentário: