quarta-feira, janeiro 13, 2010

“Nós nos conhecemos há muito tempo para fugirmos de uma bobagem como ofender um ao outro” (Destemido Senhor da Guerra)

Até onde me foi possível eu procurei ignorar, bloquear da memória, fingir o mais ficcionalmente que nunca foi comigo.

Porque? Por que cansa e dói ver certas coisas simplesmente não mudarem...

Mas não é assim que as coisas são!?

Quer eu queira (e às vezes como quero!) quer não, a vida que nas sábias palavras etílicas do Eduardo é a Grande Pedagoga, é também inexoravelmente cíclica. E quando volta é sempre como um bom nocaute, ou seja, fulminante e no meio da cara.

Não sei os demais, mas eu tenho o péssimo mau-hábito de me responsabilizar por tudo o que acontece de ruim-indesejado-fora do previsto. E fico remoendo e ruminando todos os eventos na vã e desgastante tentativa de encontrar o famoso: “onde foi que eu errei?”.

Como raramente fazemos alguma asneira de cabo a rabo sozinhos, essa resposta torna-se indefinida, porque costuma envolver terceiros.

Mesmo quando você tenta se antecipar à “Vida” esta te mostra que possui seu próprio tempo e que com ela não existe o famoso sistema de dependência, não dá para ir ao próximo ano letivo sem cursar o “ano anterior” completo e como se não bastasse, quando você quer amarrar as pontas soltas o “outro” não quer...

Então te resta aguardar e você aguarda tanto que acaba esquecendo... fica na dúvida se terá realmente que “repassar” determinados eventos e quando a coisa recomeça nem se dá conta. Acredita que está tendo uma “outra oportunidade”... algo inteiramente novo, mas a verdade é que não passa de um maldito “repeteco”. E quando dá por si, já está!

É uma terrível inabilidade em lidar com certas situações e pessoas que vai me angustiando a pequenas colheradas e que por sua vez retroalimenta o processo.

Minhas desculpas, mas assim “não dá pé” para mim. Bem como não dá mais para ser a parte eternamente compreensiva da história que sempre está aquém das expectativas. Não quero mais ser o folclórico misto de partido político e religião de um homem só... não mais.

E como não dá para mudar o mundo que me cerca... seguirei a “sugestão” do Escoteiro Azul no memorável Reino do Amanhã: fazer minha própria fazenda de “faz de conta”.

A parte boa desta solução (que não é nada inovadora da minha parte, apenas terá o afinco que não coloquei anteriormente) é que ela vem em pílulas e sem a Princesa Amazona  para estragar a festa...



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